No momento eu to só sentada em frente ao computador pensando
em como continuar esse texto, mas com toda certeza que se me colocassem numa caixa
escura e me deixassem lá, eu ficaria numa boa e me sentiria menos deslocada.
Sabe, eu sou assim mesmo. Meio fria, meio sem educação, meio
bipolar. Acho que as pessoas já deveriam ter se acostumado (eu sei, eu não me
acostumo com elas. Como é que posso cobrar algo? Falando nisso, sempre o faço
não é mesmo? Sempre cobro aquilo que nem eu mesmo cumpro. Pois bem). Não é que
eu não goste de você, pelo contrario.
Mais do que gostar ou não, amar ou não, sentir ou não. No
momento eu só to com medo. Medo de ficar sozinha, medo de não construir nada,
medo de você me deixar, medo de isso já ter acontecido, medo de as coisas
continuarem como elas estão...
Sei lá, pode parecer clichê, mas eu queria tanto que a gente
desse certo. Que a gente voltasse pro começo e apagasse aquilo tudo que deu
errado.
Não é só por você, ou só por mim. É por nós. Queria que esse
“nós” realmente existisse e fizesse algum sentido claro, sem tanta turbulência
e tanta dor. Porque dói, ta doendo agora. Posso sentir o quão ruim é tudo isso,
eu não aguento mais metades e nem conversas mal terminadas. Eu quero o inteiro
e alguma certeza, eu te quero.
Seria muito idiota se terminasse esse monte de baboseiras que
só eu entendo com um “eu te amo” ou algo do tipo. Mas no momento, me parece que
o papel de idiota ta caindo como uma luva. Portanto, eu te amo, porra!
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